os meios de transporte, para mim, não passam disso mesmo, um meio de me levar de um lado para outro...o olhar fixo no vazio é uma forma de escapar aos outros olhares..mas de vez em quando até dá para dormir.
 

mas por outo lado, comprar um carro também não é muito subversivo.
 

joao nao me referia a uma revolução automobilistica mas a um maior interesse nos transportes publicos e em transformar o tempo gasto ai em tempo de qualidade.
 

não percebo essa ideia ou, se percebo, acho que não faz sentido. para começar, acho que não é possível viver sem espaços de alienação.
 

concordo, mas existem os espaços onde a alienação é involuntária e não tão agradável, e outros onde é procurada. Os meios de transporte sobrepoem as duas e causam alguma perplexidade. Para mim continuam a servir um propósito, o do transporte; a forma de estar enquanto o tempo escorre depende do dia em que acordei...transformá-los em espaço de qualidade só faz sentido se quisermos ser transportados para outros sítios que não os destinos que estão afixados.
 

nao concordo comnenhum de vos.
a ida é o fim. o meio pode ser alienante ou nao. a ideia é trona-lo menos alienante.
e joao claro que têm de existir espaços de alienação mas como diz o marble ela deve ser escolhida e no caso não há grande escolha...